A conferência de
Breeton Woods aconteceu durante a II Guerra Mundial, os Estados Unidos
imaginaram uma ordem econômica mundial pós-guerra na qual pudessem abranger o alcance
do seu mercado, conseguir investimentos estrangeiros para as suas empresas,
assim diminuindo as restrições de fluxo de capital internacional.
O
sistema econômico internacional era regido através do sistema ouro de troca e o sistema de desvalorizações cambiais competitivas, a conferência de Woods
visava mudar isso, criando regras e
instituições formais capazes de superar as limitações dos sistemas então
conhecidos. Tinham
em mente construir uma nova ordem econômica mundial, assegurarando a estabilidade monetária internacional, definindo regras comuns de comportamento para os países
participantes para que atingissem níveis de prosperidade econômica como nunca
haviam antes.
As principais consequências de Bretton Woods foram a utilização do padrão
dólar e a paridade fixa entre moedas. Com isso houve uma recuperação do
comércio externo dos países participantes do acordo e um grande aumento nas
importações norte americanas, dando a hegemonia
americana. Ficou definido que, além do ouro, os dólares seriam considerados
ativos de reserva para os Bancos Centrais dos diversos países, exigindo assim
taxas de câmbio fixas.
Depois do sistema de Bretton Woods entrar em colapso
em agosto de 1971, quando, sem aviso prévio, os EUA declararam não mais honrar
o compromisso assumido em 1944 e suspenderam unilateralmente a conversibilidade
do dólar em ouro, o FMI concordou em fazer empréstimos para “ajuste estrutural” das economias colocadas
em situação de grave desequilíbrio financeiro.
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